terça-feira, 21 de abril de 2009

Paixão do Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Marcos

Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomarão uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregarão a Pilatos. E Pilatos o interrogou: “Tu és o rei dos judeus?” Jesus respondeu. “Tu o dizes”. E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. Pilatos interrogou novamente: Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!” Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. Por ocasião da PÁSCOA, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. Havia então um preso chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era de costume. Pilatos perguntou: Vós quereis que eu solte o rei dos judeus? Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. Porem os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. Pilatos perguntou de novo: “Que quereis então que faça com o rei dos judeus?” Mas eles tomaram a gritar: “Crucifica-o!” Pilatos perguntou: “Mas, que mal ele fez?” Eles, porém, gritarão com força:“Crucifica-o!” Pilatos querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. Então os soldados o levaram para dentro do Palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. E começaram a saúda-lo: “Salve, rei dos judeus!” Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucifica-lo. Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, o pai de Alexandre e de Rulfo, que voltava do campo, a carregar a cruz. Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”. Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um. Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: “O Rei dos Judeus.”. Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda. Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: “Ah! Tu que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, salva-te a ti mesmo, descendo a cruz!” Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo: “A outros salvou, a sim mesmo não pode salvar! O Messias, o rei de Israel... que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditamos!” Os que foram crucificados com ele também o insultavam. Quando chegou o meio dia, ouve escuridão sobre toda a Terra, até as três horas da tarde. Pelas três da tarde gritou uma voz forte: “Eloi, Eloi, lama sabactâni? Que quer dizer: “Meu Deus, mau Deus, porque me abandonaste”? Alguns que estavam ali perto, ouvindo diseram: “Vejam, ele esta chamando Elias!” Alguém correu e embebeu uma esponja com vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber dizendo: “Deixai! Vamos ver se Elias vem tira-lo da cruz”. Então Jesus deu um forte grito e expirou. (Aqui todos se ajoelharam e fizeram uma pausa) Nesse momento a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. Quando o oficial do exército, que estava bem na frente dele, viu como Jesus havia expirado disse: Na verdade, este homem era FILHO DE DEUS!! Palavra da salvação.
MIRIAN

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